Não pergunte onde está a guerra, ela está em você!

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Uma rosa é uma rosa é uma rosa...

Millôr diz:

“Ok, uma imagem vale por mil palavras. Mas diga isso sem palavras”.

Vou colocar, mais tarde, um texto sobre "Símbolo" e Umberto Eco.

Por enquanto, jogando com "é verdade que flexibilizar o sentido de uma palavra nunca matou ninguém", do post passado, e pela coincidência de alguns fatos, digo que pelo menos uma variedade de rosa, não é mais rosa, é um dodô:

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2008/01/31/ult2682u672.jhtm

31/01/2008

"Novo dicionário ressalta palavras nazistas a evitar"


"Dezenas de palavras na língua alemã, desde "degenerado" até "solução final" tornaram-se tabu por seu uso pelos nazistas. Um novo dicionário de termos do Terceiro Reich fornece um guia do campo minado lingüístico

David Gordon Smith - Der Spiegel

"Como se o alemão já não fosse difícil o suficiente. Três gêneros, palavras intermináveis, verbos no final de frases impossivelmente longas.

"Mas há outra armadilha lingüística mais sutil na qual tanto alemães quanto não alemães podem facilmente cair -e que é muito pior do que um mero esquecimento de artigo. Mencione que você encontrou "Endlösung" (solução final) para um problema com o qual vem trabalhando, ou que você fez uma "Selektion" (seleção) de uma série de alternativas, e irá se ver alvo de olhares de desaprovação.

"A razão é simples -as palavras acima citadas são tão maculadas por seu uso pelos nazistas que agora são totalmente tabu. Para os ouvidos alemães modernos, "Endlösung" para sempre estará associada com a "solução final da questão judaica", o genocídio de Hitler, enquanto "Selektion" agora é um verbo não aceito devido ao seu uso para se referir à prática dos campos de extermínio de "selecionar" os detentos a serem executados.

"Agora, um novo dicionário examina qual papel tais termos têm na psique coletiva alemã. O "Wörterbuch der 'Vergangenheitsbewältigung'" (dicionário de fazer as pazes com o passado) examina cerca de 1.000 palavras e frases -tudo, desde "Anschluss", usado para se referir à "anexação" de 1938 da Áustria até "Wehrmacht", nome das forças armadas da era nazista. O dicionário acompanha como o significado e o uso dos termos desenvolveu-se desde o final da Segunda Guerra Mundial."

[...]


***

Bueno, fui ler sobre o dodô.

Isso aqui embaixo é curioso, para entendermos como as coisas se interligam no mundo, e como se levou 300 anos pra entender e "solucionar" algo "simples":

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dod%C3%B3

[...]

"Extinção"

"O dodô não tinha medo das pessoas, o que, combinado com o fato de não voar, fez dele uma presa fácil para os humanos."

[...]

"Recentemente, os cientistas descobriram que uma espécie de árvore da ilha Maurícia estava desaparecendo. Só existiam 13 exemplares em toda a ilha, e tinham mais de 300 anos. Nasceram na época em que os últimos dodós estavam sendo mortos. Descobriu-se que os dodós comiam as sementes da árvore, e só quando as sementes passavam pelo aparelho digestivo dos dodós é que ficavam ativas, podendo crescer. Ao fim de algum tempo descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem comidas por perus. A árvore foi salva e agora é conhecida por árvore-dodó."


**

Por uma coincidência do destino, eu estava lendo meu antigo blog hoje e, de lá:



Entender racionalmente algo que intuitivamente já se sabia: não tem preço.

**

Eheheh...

Nas conexões, deixa eu colocar isso também:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2243410-EI299,00.html


"Madagascar: descoberta palmeira gigante 'suicida'"
Jonny Hogg

"Botânicos anunciaram a descoberta em Madagascar de uma espécie de palmeira gigante 'suicida', que se autodestrói. A planta é tão grande que pode ser vista em fotos tiradas por satélite.

"A palmeira, que só existe em uma área remota no noroeste da ilha, não se assemelha a nada encontrado antes em Madagascar, que fica na costa sudeste da África.

"Embora moradores de vilarejos conheçam a planta há vários anos, eles nunca a tinham visto produzir flores. Quando isso aconteceu no ano passado, os botânicos descobriram que a árvore gastou tanta energia na criação de flores que morreu.


***

Olha, ficou difícil explicar a conexão... ela tava aqui na minha frente, mas fugiu.

E eu continuo pensando no "somos prisioneiros do passado". Por um instante, me pareceu que futuro e passado geram o presente. Que o presente está sempre nascendo. Que ele não acontece sempre.

***

Complicado, mas é por aí. Caminho.

4 comentários:

Anônimo disse...

viu quem morreu???? o guru dos beatles... não ouso escrever seu nome aqui, pq não sei... hehehe

A.'.U'.'M.'. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A.'.U'.'M.'. disse...

Eheheh...
Não entendi bem a conexão, mas... quem sou eu pra questionar, não é mesmo?

O Tal chamava Maharishi Yogi... algo assim...

Aliás, gurus não morrem, viram incenso!

Ehehe...

Contando outra, agora quem sonhava em tomar banho pelado com o Geroge Harrison, vai poder tomar com o beatle e com seu guru... As cinzas de ambos vão para o Ganges.

Aliás, essa era uma das minhas idéias pra ficar milionário: uma empresa que joga as cinzas das pessoas no Ganges.

Envie suas cinzas pelo correio que nós jogamos elas no Ganges! E filmamos!

Não tem preço!

A.'.U'.'M.'. disse...

Ehehehe...

Mais slogans:

Geroge Harrison, do Ganges para o mundo!

Acompanhe o beatle em sua derradeira turnê pelos quatro cantos do mundo!